São cirurgias minimamente invasivas, nas quais se trabalha através de uma cânula (que varia o seu diâmetro em milímetros), a qual possui um dispositivo de captação de imagem em sua extremidade. Assim, essa “câmera” consegue alcançar o interior do crânio, passando por orifícios pequenos no osso. Podem ser utilizadas para ressecção de tumores, cistos, biópsias, tratamento de hidrocefalia (como a técnica da III Ventriculostomia), comunicação de cavidades ventriculares, e drenagem de hemorragias. Podem ser utilizadas para ressecção de tumores na base do crânio, através de abordagem pelo nariz, não deixando nem cicatriz na pele. É uma técnica muito utilizada para tratamento de tumores da região da hipófise.
São cirurgias aplicadas mais recentemente à neurocirurgia, com uso cada vez mais amplo. O avanço e melhoria das ópticas (“câmeras”), pinças e material de hemostasia (coaguladores) têm permitido essa maior aplicabilidade e segurança. Podem ser utilizadas também para cirurgias de coluna e nervos periféricos.